Na hora de escolher a cortina para o seu ambiente é preciso observar
alguns detalhes antes de finalizar a compra, pois não são apenas as questões
estéticas que contam, os elementos práticos também devem ser considerados. Um
dos primeiros passos é saber o que se pretende com a cortina. Por exemplo, se
estamos colocando a peça numa sala de TV, provavelmente queremos barrar a luz
solar para que possamos, ao assistir um filme, ter uma boa visão da tela. Nesses
casos, tecidos pesados ou com blackout são os mais indicados. Agora, se no
ambiente que você pretende instalar a cortina você não quer impedir que a luz
do sol entre, mas pretende apenas minimizar o efeito e dar um pouco de
privacidade ao cômodo, o indicado são peças com materiais leves, como o voal,
por exemplo.
Outra dúvida que
sempre surge é em relação à altura que as cortinas devem estar
penduradas. Se a janela for baixa e você instalar o trilho ou varão logo acima,
temos a impressão de achatamento. O certo, para obter um efeito de amplitude, é
colocar o trilho o mais alto possível, assim a cortina fica mais longa, nos
passando a impressão de um pé-direito alto. Já nos ambientes onde o pé-direito for realmente alto, o ideal é instalar a peça a meio caminho entre o teto e a parte
superior da janela.
Quanto ao comprimento, o mais indicado é que ela fique rente ao piso, uma
cortina longa demais prejudica a circulação e acumula muito pó. Mas cuidado
para não fazer a peça curta demais e deixar o rodapé aparente, pois assim
teremos a impressão de que faltou pano, o tamanho ideal é realmente rente ao
chão. Amanhã faço um poste sobre os elementos que compõem uma cortina e como
calcular as metragens para cada modelo.
As janelas do ambiente abaixo são pequenas, mas a forma como as cortinas foram colocadas passa a impressão de que as janelas são grandes.
Nessa outra foto (abaixo) temos duas alturas de pé-direito em um mesmo ambiente, o jogo de cortinas, com o mesmo material e iniciando do teto, transmite a impressão de continuidade.
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